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Salto, 01 de outubro de 2015

Nesta semana, o vereador Edemilson Pereira dos Santos enviou um Ofício ao Promotor de Justiça de nossa cidade, Dr. Luiz Fernando Guisnberg Pinto pedindo a interferência junto ao Executivo, para que seja dada atenção aos moradores dos bairros Jardim Maracajás, Iracema e Arquidiocesano.

No documento o Representante do Poder Legislativo Saltense destaca que a região é de chácaras, mas se assemelha a uma zona rural abandonada, com estradas ou ruas cheias de buracos, sem água encanada e os moradores se utilizavam de poços caipiras para ter água, mas devido esta grande estiagem, em muitas propriedades a fonte secou e nem todos têm condições de construir um poço artesiano.

“Os moradores reclamam da ineficiência, principalmente no que tange à infraestrutura e falta de água. Por mais de 30 anos todos pagam o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), enquanto deveriam pagar Imposto Territorial Rural (ITR), tendo em vista que não se vê retorno para os munícipes, com resultados práticos na melhoria pelo recolhimento do imposto. Nem todas as vias são transitáveis, não tem calçamento e iluminação pública eficiente. Nem rede de esgoto e nem água encanada nas ruas. A maior parte está em péssimo estado de conservação, oferecendo dificuldade na mobilidade e a Administração é ciente da precariedade que passa a comunidade que paga alto o valor do imposto, sem ter se quer calçamento com paralelepípedos. A água é tirada do poço para cozinhar e dar conta das outras lidas da casa. Alguns moradores temem a contaminação dos poços, devido às proximidades das fossas. Ainda é necessário exigir da Prefeitura um estudo do sistema sanitário e os impactos na Saúde dos moradores da região. Algumas propriedades têm poço artesiano, mas nem todos têm as mesmas condições financeiras, portanto não está ao alcance de todos, mas a construção por parte do poder público para abastecer esta região seria uma alternativa para garantir o suprimento de água”, disse o Vereador.

Edemilson informa que os moradores pedem a intervenção do Ministério Público, pois consideram uma falta de respeito, sendo que estão chegando novamente as eleições e todos os anos são as mesmas promessas.

“Entra governo e sai governo e nenhuma medida é tomada ou adotada para o abastecimento do bairro. A infraestrutura é quase zero, comprometem a saúde e a segurança da população. Não tem drenagem nas vias e o manejo de águas pluviais não existe, assim prejudicando o transporte coletivo, transporte escolar. Quando chove, a lama toma conta do local. Se chove, é lama. Se não chove, é poeira”, finalizou o Edil.