Salto, 14 de outubro de 2019
Nesta segunda-feira, dia 14, o vereador Edemilson Pereira dos Santos solicitou ao prefeito Geraldo Garcia que verifique os apontamentos dos pais de alunos junto à empresa responsável pelo transporte coletivo da cidade, após o desabafo de mães no Facebook em post do vereador.
“Eu sei que aqui você está falando da água, mas eu gostaria de falar do ônibus do Laguna, que palhaçada que estão fazendo com nossos filhos, que dependem de ônibus para irem para a escola. Por favor, se você puder responder, eu agradeço. As crianças e adolescentes saem da escola 12:20 e o ônibus só vai passar 13:05, daí chegam em casa 13:50, como vai ficar isso? Uma palhaçada aqui no Laguna”, escreveu uma das mães.
“Um tempo atrás o ônibus já vinha e ia pela Marechal, e as crianças que estudam na escola Dolores tinham que descer na Marechal e subir até a escola de baixo de sol ou chuva. Na volta era a mesma coisa, vinham correndo para pegar o ônibus que chegava às 6 horas no Laguna,. Um belo dia, na correria, minha filha foi atropelada por causa desse trajeto, aí mudaram o ônibus para passar na Floriano, agora vão e mudam de novo para passar na Marechal? Nós sairemos no prejuízo, pois mexeram com os horários que não batem, com nossos horários? E ainda tem mais, não pensaram nas pessoas que moram em sentindo à avenida Walter Nardelli, que estudam nas escolas do Nações, as crianças descem no pontilhão e sobem a pé no sol quente”, reclama outro mãe de aluna.
Edemilson pede no ofício ao chefe do Executivo atenção da Administração para que os estudantes, além dos passageiros, não sejam penalizados com essas mudanças.
Reservatório do Jardim Imperial – O representante do Legislativo saltense também cobra explicações sobre os motivos pelos quais foram paralisadas as obras em andamento da ligação da rede de água para o reservatório do Jardim Imperial.
“É sabido por todos que a falta de eficiência na gestão da autarquia SAAE tem gerado inconstância no abastecimento de toda essa região Santa Cruz, Santa Marta e Imperial, além do Jardim Marília. Esse reservatório ajudaria a abastecer de maneira satisfatória essa região, pelo menos por algumas horas. Então, solicito explicações, tendo em vista que a empresa estava trabalhando, foi instalada boa quantidade de tubulação, porém até o momento sem a presença de funcionários há cerca de 15 dias. Afinal, é uma contrapartida do loteamento e serve de lição para a gestão que o próximo loteamento liberado tenha toda a infraestrutura completa, inclusive o abastecimento, para depois liberar para construção e venda”, enfatizou.
Ecoponto Santa Lúcia – O vereador Edemilson pede ainda esclarecimentos sobre o motivo pelo qual houve a paralisação das obras do Ecoponto Santa Lúcia. “Informações desencontradas estão chegando a esta Casa de Leis e pedidos de informações. O local é uma área pública ou particular? Pois até então, do conhecimento que temos, a área pertence ao poder público. Qual o motivo real da paralisação: manifesto dos moradores das proximidades, do futuro prédio? O que houve, de fato?”, questionou.
*Com fotos e informações do vereador Edemilson Pereira dos Santos.