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Salto, 25 de abril de 2019

As integrantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher participaram de uma reunião na quarta-feira, dia 24, na Câmara de Salto, para discutir melhorias na estrutura da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Estiveram presentes a presidente do Conselho, Rita Leite Diniz; a gestora da Coordenadoria da Mulher, Cecília Vicente Mezzalira da Rocha; representando a OAB, Regina Célia de Campos; do Coletivo Rubi, Luiza Chamon Pardim; e do CRAS Santa Cruz, Auzeny Ferreira Lima.

Elas expuseram aos vereadores Roberto Natalino Silveira, Luiz Carlos Batista “Luizão”, Divaldo Aparecido dos Santos “Garotinho”, Alexandre Martins “Xandão” e Clodoaldo Martins de Oliveira a situação precária das instalações onde funciona a Delegacia da Mulher em Salto, dentro da Delegacia de Polícia do município e sem uma estrutura adequada para acolher e atender com discrição e sem constrangimento as mulheres vítimas de violência doméstica. A acessibilidade no prédio, por exemplo, não é das melhores.

As representantes do Conselho destacaram o empenho e a importância do trabalho das profissionais femininas que atuam no setor destinado à Delegacia da Mulher, sendo elas duas policiais, uma psicóloga e duas auxiliares. Mas, segundo a presidente do Conselho, Rita Leite Diniz, a DDM deveria contar com mais profissionais para agilizar o andamento dos boletins de ocorrência – pois faltam delegada, escrivã e investigadora voltadas especificamente ao trabalho com o público feminino.

Também de acordo com Rita, é necessário que a Delegacia da Mulher seja implantada num ambiente mais adequado, já que hoje em dia o atendimento é único para todos na recepção, não havendo uma divisão específica para o acolhimento das mulheres, que têm que aguardar junto ao público geral até serem atendidas.

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Na reunião, ficou definido que será elaborado um ofício a ser encaminhado ao chefe do Executivo, solicitando a reserva de um espaço para a instalação da DDM no atual prédio da Prefeitura, na rua Nove de Julho, o qual será em boa parte desocupado com a mudança da sede do Poder Executivo para o prédio da Abadia.

“Para os membros do Conselho isso pode demorar, mas não vamos desistir enquanto não conseguirmos as adequações necessárias ao pleno funcionamento da Delegacia da Mulher”, ressaltou Rita.

Também foi discutida uma proposta do Conselho dos Direitos da Mulher sobre a possibilidade da criação de casas de apoio para abrigar mulheres vítimas de violência doméstica, em parceria com municípios da região.

Os vereadores ouviram as sugestões feitas pelas integrantes do Conselho, e foi agendada uma visita de todos à Delegacia da Mulher de Itu, com o objetivo de verificar a estrutura e o funcionamento do local, e também as instalações da Delegacia da Mulher de Salto.