Salto, 23 de outubro de 2015
Nesta semana, o vereador Edemilson Pereira dos Santos enviou ofício ao promotor de Justiça e do Meio Ambiente, João José Rodrigues Neto, solicitando atenção do órgão para o lançamento de esgoto, que está jorrando no Córrego Santa Cruz, o qual nasce nas proximidades do Supermercado São Roque, na rua Itapiru, tendo em vista que este leito recebe despejo de esgoto desde o mês de agosto.
Segundo o vereador, no mês passado, já solicitou a inspeção do SAAE (Serviço Autônomode Água e Esgoto) de Salto para que fossem feitas vistorias nas redes de esgotos dos bairros Jd. Barcella e Vila Henrique, assim como em toda rede, desde a rua Rodrigues Alves até a Tiradentes, onde é o ponto visível de despejo das tubulações.
“Diariamente estão sendo lançados poluentes no córrego sem o devido tratamento,com tal omissão, o SAAE de Salto, causa degradação ambiental e não está observando os padrões de qualidade exigidos pela legislação, desobedecendo parâmetros estabelecidos pela resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Infelizmente, os nossos dirigentes só pensam na obtenção de receitas, pois, não há contraprestação da SAAE para sanar o problema, violando ainda as normas de direto administrativo ambiental, com o lançamento de esgoto em estado bruto (in natura), ocasionando danos importantes ao Meio Ambiente e a saúde pública” destacou o vereador.
De acordo com Edemilson, água turva e grossa está jorrando diretamente no Córrego e causando danos em grande extensão. “Além do mau cheiro que parece não ter fim e nossos dirigentes não tomam as providências necessárias para interromper o vazamento de dejetos no local. Portanto, conforme os direitos básicos do consumidor, solicito a proibição das cobranças indevidas, pois é imoral e injusta, tendo em vista que o serviço não está sendo prestado, além do ressarcimento de quem pagou taxas de tratamento de esgoto nos últimos três meses, caracterizado pelo prejuízo mensal dos consumidores que pagam elevada tarifa sem ter efetivamente o esgoto tratado, sem contar que a população vem sendo enganada ao ser obrigada a pagar por um serviço sem que haja qualquer contraprestação”.