Salto, 03 de maio de 2019
Na quinta-feira, dia 02, os vereadores Lafaiete Pinheiro dos Santos, Roberto Natalino Silveira, Divaldo Aparecido dos Santos “Garotinho”, Clodoaldo Martins de Oliveira, José Benedito de Carvalho “Macaia”, Luiz Carlos Batista “Luizão” e Alexandre Martins “Xandão” - juntamente com a presidenta do Conselho Municipal dos Direitos e Defesa da Mulher de Salto, Profa. Rita Leite Diniz - realizaram uma visita à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Itu.
O objetivo foi conhecer a estrutura física do local, bem como o andamento dos atendimentos realizados e a forma de trabalho. Na ocasião, a escrivã Aura Regina Matos Wagner, mostrou as dependências, bem como as salas de atendimento, investigação e cartório, enfatizando que as vítimas são recebidas em sala reservada e com total privacidade. Atualmente, a equipe conta com dez funcionários, sendo duas escrivãs, duas investigadoras, três guardas civis municipais, dois agentes administrativos e uma auxiliar de serviços gerais, além da delegada Ana Maria Gonçales Sola e estagiárias de psicologia do Ceunsp (Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio) com quem a DDM mantém uma parceria.
Durante a visita, foi destacado o fato da DDM de Itu ter iniciado suas funções em 1990, e que em 2009 mudou-se para a casa atual, alugada pela Prefeitura. Os vereadores foram informados que, neste ano, foram feitos 250 boletins de ocorrência e 265 inquéritos policiais, com atendimento feito de segunda a sexta-feira, das 08h às 18h, e com escrivãs de plantão aos fins de semana na Delegacia de Polícia. Para a equipe da DDM um problema apontado ainda é a falta de IML (Instituto Médico Legal) em Itu.
Situação em Salto – Na sequência, a comitiva visitou a Delegacia da Mulher de Salto, sendo recebida pela escrivã Valéria de Jesus Nascimento. A entrada das mulheres vítimas de violência é feita pela recepção comum, e apenas depois há o encaminhamento para as salas ao fundo da delegacia, onde tem espaço para o atendimento realizado por duas escrivãs, uma guarda municipal, duas agentes administrativas e uma psicóloga, não tendo delegada (mulher) e investigadoras específicas para a DDM.
Ao final, conheceram as futuras instalações da Delegacia da Mulher de Salto, localizada em um prédio anexo à Delegacia de Polícia. Segundo informado, foi iniciada uma reforma nas salas, porém não foi finalizada e as dependências ainda não estão sendo ocupadas. Em Salto, no ano passado, foram registrados mais de 350 boletins de ocorrência na DDM, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, apenas com um delegado de plantão aos fins de semana.
“Tem muito ou quase tudo a ser feito ainda para a realização de um atendimento eficiente e capaz de responder de fato às necessidades da demanda, porém, estamos muito otimistas que em breve não só teremos uma DDM, com a equipe multidisciplinar no atendimento às mulheres de acordo com o previsto na Lei Maria da Penha, como também, uma casa abrigo ou casa de apoio regional e a busca imediata da volta do IML para Itu ou Salto. Ressalto ainda que o ideal são as DDMs funcionando 24 horas, pois é nos finais de semana que ocorrem os maiores e mais graves problemas de agressão e violência contra as mulheres. Nós do CMDM estamos otimistas de verdade e almejamos que o poder público de Salto também não meça esforços juntamente com a Câmara para concretizar essa ação o quanto antes”, salientou a presidenta do CMDM de Salto.