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Salto, 14 de fevereiro de 2017

Em ofício encaminhado nesta segunda-feira, dia 13, ao prefeito de Salto, Geraldo Garcia, os vereadores Edemilson Pereira dos Santos, Márcio Conrado e Celso Charnoski “Alemão do Santa Cruz” solicitam atenção com urgência para o Cemus II, localizado na Rua Dr. Barros Júnior, nº 300, no Centro, que atende a educação infantil e o curso técnico gratuito em Contabilidade – Eixo Tecnológico em Gestão de Negócios, para estudantes que concluíram o Ensino Médio ou que estejam cursando o 3º ano do Ensino Médio.

No último dia 08, os vereadores José Benedito de Carvalho “Macaia”, Cícero Granjeiro Landim, Márcio Conrado e Edemilson Pereira dos Santos estiveram visitando o prédio e puderam observar suas péssimas condições. Segundo os vereadores, os problemas de goteiras e infiltrações do imóvel vizinho, pertencente aos Correios, demandam atenção com urgência.

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“Iniciou-se o curso de Contabilidade na semana passada nesta escola, e o que vimos solicitar é a atenção para as condições da estrutura para atender o curso. Os estudantes estão com um número reduzido de salas de aula, pois duas salas foram cedidas no ano passado para ampliação da creche. Durante o dia, a escola é creche e, à noite, é curso técnico, porém com duas salas a menos. Nem todas as salas são boas, e a decisão da escola para haver um rodízio justo foi que, a cada troca de aula, os alunos mudam de sala e vão até os professores”, explica o documento.

“Esse é o primeiro ponto negativo, pois os estudantes perdem tempo se deslocando pela escola e se esbarrando uns nos outros. O segundo ponto ruim é que algumas salas são muito pequenas e não comportam todos os alunos. E o terceiro ponto é a sala de informática, que é muito precária. Os computadores são ruins e desligam sozinho o tempo todo”, destaca o texto.

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Os vereadores também relatam que o curso sempre foi uma referência na região e que essa precariedade colocará em xeque sua qualidade. “Os alunos estão tendo aula de português na sala de informática, ou seja, é ruim ter aula de informática na sala de informática, devido aos equipamentos obsoletos, e que dirá português num lugar onde não se consegue nem apoiar o caderno, e a professora tem apenas metade da lousa para escrever a matéria. Portanto, é preciso estudar a possibilidade de mudar o curso para outra unidade do Cemus, afinal temos espaços disponíveis, podendo ampliar além das cerca de 180 vagas fornecidas atualmente”, finaliza o ofício.

*Com fotos e informações do vereador Edemilson Pereira dos Santos.